Se amar: o caminho mais profundo de cura e liberdade
- Juliana Ville
- há 2 dias
- 3 min de leitura
Se amar… talvez essa seja uma das expressões mais faladas nos tempos atuais, mas também uma das mais mal compreendidas.
Muitas vezes se confunde o amor por si com vaidade, autoproteção ou egoísmo. Mas, na essência, se amar é uma escolha silenciosa, íntima e corajosa. Não é sobre se fechar, mas sobre se reconhecer, se cuidar e se libertar.
Se amar é, na verdade, um dos caminhos mais profundos de cura e liberdade que podemos trilhar nesta vida. É um compromisso com a própria alma, uma entrega à sua verdade mais autêntica.
Quando você não se ama…
Você tolera relações que te diminuem, por medo de ficar só ou por acreditar que não merece algo melhor.
Você se coloca sempre em segundo plano, acreditando que só será amada se agradar ou corresponder às expectativas.
Você se critica, se exige e se culpa, como se nunca fosse suficiente.
Você diz “sim” quando quer dizer “não”, para não desagradar, para não ser rejeitada.
Você se abandona, adia seus sonhos e engole o choro, acreditando que “não é tão importante assim”.
Você espera que o outro te salve, te complete, ou te faça feliz.
Esse é um lugar de prisão: onde você vive refém de expectativas, medos e padrões que te afastam de si mesma.
Quando você se ama…
Você escolhe relações saudáveis, que respeitam quem você é, que te inspiram e te fortalecem.
Você sabe dizer “não” com amor, compreendendo que não precisa se sacrificar para ser digna de amor.
Você se acolhe nos momentos de dor, se abraça nas falhas e se perdoa, com ternura.
Você reconhece e honra seus dons, celebra suas vitórias e respeita seus limites.
Você cuida de si: do corpo, da energia, dos sentimentos, como quem cuida de um templo sagrado.
Você oferece amor ao outro porque transborda, não porque necessita.
Você se move, se expande, se transforma, sem pedir permissão para ser quem é.
Esse é um lugar de liberdade: onde você vive a partir da sua essência, com integridade, presença e amor.
A real essência do amor por si e pelo outro
Se amar não é egoísmo. Se amar é um ato de profunda responsabilidade consigo mesma.
É honrar sua própria vida como sagrada. É estar disposta a crescer, a se transformar e a se sustentar, mesmo quando ninguém mais está olhando.
E mais: é a base do amor pelo outro. Quem não se ama, ama a partir da carência, do medo ou da necessidade de controle. Quem se ama, ama com liberdade, com presença, com generosidade.
Amar a si mesma é construir um espaço interno onde você se sente segura, acolhida e inteira. E, desse lugar, você pode oferecer amor verdadeiro ao outro — não porque precisa, mas porque escolhe.
Se amar é…
Se permitir errar e, ainda assim, continuar se amando.
Escolher o que te fortalece, mesmo que o outro não entenda.
Abrir mão de agradar a todos, para agradar à sua própria alma.
Cuidar do seu corpo, da sua energia e da sua saúde emocional com respeito e amor.
Se retirar de ambientes, relações e hábitos que te adoecem, sem culpa.
Se permitir brilhar, ocupar espaço e viver com plenitude.
Um convite ao seu caminho de cura e liberdade
Se amar não é um destino, mas um caminho. Um processo que se constrói a cada escolha, a cada pequeno movimento de auto acolhimento, a cada decisão de se respeitar e se priorizar.
Por isso, te convido a se perguntar: “Essa escolha me aproxima ou me afasta de mim?” “Estou me tratando como alguém que eu amo?”
Se amar é um caminho de cura, de autonomia e de expansão. É o portal mais profundo para a verdadeira liberdade.
Como posso te ajudar nesse processo…
Em meu acompanhamento terapêutico, atuo justamente nesse movimento de ajudar você a aprender a se amar, a reconhecer e liberar os padrões que te afastam de si mesma e a expandir sua consciência para viver com mais presença, leveza e verdade.
Criamos, juntas, um espaço seguro, acolhedor e profundo, onde você pode se olhar sem medo, fortalecer sua autonomia emocional e despertar o amor por si como base de todas as suas escolhas.
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