O Dia Fora do Tempo: Uma Pausa Sagrada para Lembrar Quem Somos
- Juliana Ville

- 25 de jul.
- 2 min de leitura
Vivemos o tempo todo dentro de calendários que nos empurram para a produtividade, para os compromissos, para o controle do que vem depois. Mas uma vez por ano, existe um dia que nos convida a fazer o oposto: pausar, silenciar, respirar e lembrar quem somos além do tempo.
Esse dia é conhecido como Dia Fora do Tempo, celebrado no calendário das 13 Lua, um sistema de contagem inspirado nos ciclos naturais, usado por antigas civilizações, como os MAIAS, e resgatado por estudiosos e espiritualistas no mundo inteiro.
Ele acontece no dia 25 de julho, entre o último dia de um ciclo anual (24 de julho) e o primeiro do próximo (26 de julho). Ou seja, não pertence a nenhum mês nem a nenhuma semana do calendário lunar. É, literalmente, um dia “fora” do tempo cronológico.
O que esse dia representa energeticamente?
O Dia Fora do Tempo é um portal de reinício. Uma oportunidade de soltar o peso do que foi e preparar o terreno para o que está por vir. É como um respiro entre dois ciclos. Uma dobra no tempo onde o convite é não fazer, apenas ser.
Nesse dia, o tempo deixa de ser uma linha reta e vira espaço interno. É um dia para entrar em contato com a alma. É um convite ao vazio criativo, à reconexão com a natureza, com o silêncio e com o propósito.
E por que isso importa?
Porque vivemos imersos em campos de aceleração .O tempo, do jeito que o vivemos hoje, não é natural. É um tempo fragmentado, feito para a máquina, não para o espírito.
O Dia Fora do Tempo resgata a sabedoria cíclica. Lembra que nada começa de verdade sem um espaço entre um ciclo e outro. Que o descanso é sagrado. Que o invisível também precisa de espaço para nos tocar.
Como vivenciar esse dia de forma consciente?
Não precisa fazer nada elaborado. Na verdade, o mais bonito é justamente desacelerar.
Aqui vão sugestões simples e profundas:
Silencie. Dê mais ouvidos à sua alma do que ao mundo externo.
Desconecte. Evite excesso de telas, informações e estímulos.
Escreva. Deixe sair o que precisa ser encerrado. Escreva uma carta de liberação ou gratidão pelo ciclo que se encerra.
Crie um pequeno ritual. Pode ser um banho, acender uma vela, sentar com cristais, caminhar descalça na terra.
Reflita. Quem você foi neste último ciclo? Quem você está pronta para se tornar?
Se permita não produzir. Nesse dia, descansar é um ato revolucionário.
É um dia para lembrar que você é cíclica, como a Lua.
É um dia para olhar para o tempo como um espelho da alma, e não como uma prisão. É um dia para se libertar do automático e reconectar com o essencial.
E talvez, mais do que qualquer outra coisa, o Dia Fora do Tempo seja um lembrete amoroso: você não precisa correr o tempo todo. Você pode parar. Respirar. Sentir. Escolher de novo.
Esse dia é um presente do céu para a Terra, e para você.

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