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A Energia Invisível Que Nos Conecta (e Nos Prende)

Você já ouviu falar sobre o inconsciente coletivo? É um campo energético compartilhado por toda a humanidade. Todos nós estamos ligados a ele, mesmo sem perceber, e somos constantemente influenciados por essa rede de pensamentos, emoções e crenças acumuladas ao longo do tempo.


O inconsciente coletivo é alimentado por campos energéticos – que surgem e se fortalecem quando muitas pessoas pensam, sentem ou agem da mesma forma. Quanto mais forte esse campo, mais ele tende a atrair pessoas que vibram na mesma frequência.


Existe uma teoria interessante, trazida por um biólogo chamado Rupert Sheldrake, que ajuda a entender como esses campos se formam. Ele propôs a ideia dos campos mórficos: campos invisíveis que carregam informação e moldam padrões de comportamento dentro de uma espécie.


Vou simplificar com um exemplo simbólico: Imagine duas ilhas separadas por quilômetros. Em cada uma delas, vive um grupo de macacos. Nenhum desses macacos sabe como quebrar cocos. Um dia, um macaco aprende a fazer isso. Aos poucos, outros do seu grupo aprendem também. Quando o centésimo macaco aprende, algo impressionante acontece: os macacos da outra ilha, que nunca tiveram contato com o primeiro grupo, começam espontaneamente a quebrar cocos também. Isso é um campo mórfico sendo criado e compartilhado.

Essa teoria nos mostra que nada é realmente “criado” do zero – tudo já existe em forma de potencial. É como se estivéssemos abrindo “ovos” de informação contidos nesses campos. Quando acessamos algo novo, esse acesso não é só nosso: ele se torna disponível para outros que estejam prontos para vibrar na mesma frequência.


Agora, pense comigo: É assim também que se formam os campos que sustentam vícios, padrões repetitivos e emoções densas. Quando milhões de pessoas alimentam um mesmo comportamento, como o consumo excessivo, o sexo distorcido, o uso de drogas, a violência ou mesmo emoções como tristeza e raiva, esses campos se tornam fortíssimos.

E se, por alguma razão, a sua energia estiver compatível com esse campo (por frequência emocional, experiências passadas ou necessidade de aprendizado), você pode se conectar a ele sem perceber.


Por exemplo: O campo da tristeza coletiva é muito denso. Se você vem de uma linhagem familiar que carrega dores não curadas ou karmas ligados à tristeza, é possível que se conecte com esse campo com facilidade. Você pode começar a sentir um peso no peito, uma melancolia que não parece ter explicação. E se não estiver consciente do que está acontecendo, pode passar anos sentindo algo que nem é verdadeiramente seu – é apenas um campo com o qual seu sistema ressoou.


O caminho para sair desses campos é possível. Mas exige consciência e ação.

É preciso renunciar às práticas, hábitos e pensamentos que mantêm você vibrando nessa energia. É preciso criar novas referências, novos gestos, novas frequências. É preciso escolher conscientemente elevar sua vibração, mesmo quando parecer difícil. Porque é só quando você muda a sua frequência que deixa de ser compatível com aquele campo.


E aí, algo mágico acontece: você começa a acessar outros campos, com mais leveza, beleza, alegria e verdade.


Tudo é campo. Tudo é frequência. E tudo está disponível – inclusive a liberdade.




 
 
 

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